segunda-feira, 29 de junho de 2009

Uma Aventura Com tiagugrilu, Cap. VIII

...da Simara! Tiagugrilu petrifica, tenta gritar mas não consegue, a visão horrenda do corpo nú da Simara na sua cama, assemelha-se a uma bola de gelado caída no chão, um gelado de carne com pequenos pedaços de pústulas. Nesse instante Simara acorda e sorri de uma forma doentia e começa a cantar "Chiclete com banana, dá p'ra lamber... um bom bocado" enquanto separa com as mãos, dois folhos que lhe brotam do corpo. Tiagugrilu começa a ser uma força que o puxa para Simara, ao inicio pensa que é a própria força gravitica de Simara que o puxa para ela, mas depressa descobre que o que realmente o puxa é um vácuo que se gerou num sitio onde Tiagugrilu nem se atreve a pensar.

Tiagugrilu agarra-se a tudo o que encontra no quarto para escapar aquele cruel e invulgar destino. Ele reza... com uma devoção apenas semelhante à vez em que pensou que o tubo do aspirador poderia ter melhor uso do que aquele para o qual foi concebido e que lhe valeu uma ida às urgências e uma mudança de escola, para escapar às piadas dos colegas. Deus ri, do alto, tiagugrilu ouve-o em bom som, demasiado bem até. O som parece vir da cozinha, como é que pode Deus estar na sua cozinha?

Tiagugrilu grita "Ajudem-me! Fogo! Incêndio!", porque ele sabe que se gritar "Ajudem-me, a Simara está a obrigar-me a viola-la!" ninguém vai aparecer. Ele viu isso num programa, Cobras e Lagartos com Joaquim Letria.

Nesse momento ele vê uma mão a estender-se da porta do seu quarto que o tenta alcançar, tiagugrilu tenta alcança-la com todas as suas forças.


a: Tiagugrilu agarra a mão e consegue escapar arremessando quem o estava a ajudar para a cenaita redemoinhante da Simara.
b: Tiagugrilu consegue escapar para fora do quarto fechando a porta, apenas para descobrir que quem o ajudava...
c: era o Herman José.

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