quinta-feira, 25 de junho de 2009

Capítulo V, por AD

"Agora vais cantar, meu porco.", começou Grassa enquanto preparava uma bateria e respectivos cabos ao mesmo tempo que lia o livro Tortura Para Tótós que tinha sacado da net na semana anterior tentando perceber como é que se acoplava aquilo à genitália do torturado.

Encapuzado e enrolado num canto, Grassa2 choramingava.

"Mas antes, se calhar vou-te sodomizar barbar..."

Ao longe um som familiar interrompeu-o. Um toque polifónico. Algures na casa um telemóvel debitava "Bésame Mucho" e os olhos de Grassa rapidamente ficaram injectados de sangue, a veia no seu pescoço começou a latejar e um pouco de espuma formou-se ao canto da boca. Imediatamente correu na direcção do infernal som que ousava interromper o seu interrogatório. Uma chamada não identificada. Calculou a probabilidade de ser a Diana Chaves a propor chavascal de proporções épicas - eram pequenas, tão pequenas aliás que seria necessário um microscópio para as poder ver, mas não eram nulas. Talvez valesse a pena atender...

a: Grassa1 atende o telemóvel
b: Grassa1 ignora a chamada e continua a tortura
c: Grassa1 sodomiza barbaramente Grassa2

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